quarta-feira, 8 de junho de 2011

Modelo Lea T diz que transexual pode participar da sociedade










































Top model, filha do ex-jogador Toninho Cerezo, tem medo de estudar.
Lea T diz que sofreria pressão na faculdade só por ser diferente.
A união homoafetiva acaba de ser reconhecido, a androginia está mais do que nunca em alta na moda, mas engana-se quem pensa que tais conquistas tornaram a vida de pessoas como a top model transexual Lea T mais fácil e cheia de glamour.

Fotografada por Terry Richardson para a campanha da Blue Man no Posto 9, em Ipanema, no Rio de Janeiro, Lea T afirmou: “para mim, o fundamental não é ser modelo. Já estou com 29 anos e tenho os pés no chão. O importante é passar uma mensagem que não seja só estética mas mostrar que podemos fazer parte da sociedade, que somos parte de um grupo e não podemos viver separadas”.

“Fotografar uma campanha com Terry Richardson é o que menos importa. Existem pessoas que merecem mais do que eu, pessoas que querem frequentar uma faculdade, mas têm medo de serem agredidas. Há pouco tempo, em Baltimore, nos Estados Unidos, uma transexual foi espancada por meninas porque entrou no banheiro feminino do Mc Donald’s. Só pararam de bater nela quando teve uma convulsão. Não muito longe daqui, na Paraíba, não faz muito tempo uma transexual morreu depois de levar 30 facadas”, desabafa Lea, que diz ter medo de estudar numa faculdade hoje só de pensar na pressão que sofreria por ser diferente.
A filha do ex-jogador Toninho Cerezo assumiu sua sexualidade ao começar a trabalhar como modelo de provas para o estilista Riccardo Tisci, da Givenchy. Ficou famosa ao posar para a campanha da grife. “Eu precisava de dinheiro e o Riccardo me convidou para posar. Disse a ele que faria isso com uma condição. Quero que saibam que sou transexual”, disse Lea, que desfila na Blue Man, no Fashion Rio.

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